domingo, 30 de outubro de 2011

Sete momentos do silêncio


Acabou o brilhinho

Luz cativa, de luar branco e pálido
Aquela luz que brilha no teu sorrido cálido
Em que horas me perco
Em querer-te iluminada

Acabou o brilhinho
Da mascara em luarada
E sobrou a face
Nas sombras enganada

Se me perco em palavras
Porque o brilho ofusca
E não enxergo mais nada

Tive, não ter
Do inesquecível impossível
O prazer do que não existiu
Permanece imutável e invisível

Mas acabou o brilho?

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