segunda-feira, 11 de fevereiro de 2008

Serie de poemas "Duas palavras uma estação"

Poema 12

O medo que corroe

A alma com medo se perde

Em desespero atormentada se perde

Em atos impensados desmancha-se

Foge do que é incerto na certeza da tristeza

Incerto é o amor todo sempre

Incerto é o desejo disparate

Tão certo é o tédio da mentira

Seca e nua a si mesmo

O medo de se descobrir verdadeiramente livre

O medo de viver verdadeiramente

Este é o medo

Trazes de longe

Nos cabelos

Face triste do medo enraizado

Foges do ser

Foges do inconstante da vida

Foge apenas...

E o medo perpetua infelicidade

Tornando parte de tua carne

Tornando marcas

Até quando nua

Mentir a si mesmo

E fugir de medo.

Um comentário:

Tati_Strange disse...

as vezes o medo remete atos impensados. as vezes ele te apresenta a indecisão.

E principalmente. Faz vc ñ ver as coisas c clareza.

Em suma... o medo em si é o medo q temos do medo...