Poema 12
O medo que corroe
A alma com medo se perde
Em desespero atormentada se perde
Em atos impensados desmancha-se
Foge do que é incerto na certeza da tristeza
Incerto é o amor todo sempre
Incerto é o desejo disparate
Tão certo é o tédio da mentira
Seca e nua a si mesmo
O medo de se descobrir verdadeiramente livre
O medo de viver verdadeiramente
Este é o medo
Trazes de longe
Nos cabelos
Face triste do medo enraizado
Foges do ser
Foges do inconstante da vida
Foge apenas...
E o medo perpetua infelicidade
Tornando parte de tua carne
Tornando marcas
Até quando nua
Mentir a si mesmo
E fugir de medo.
Um comentário:
as vezes o medo remete atos impensados. as vezes ele te apresenta a indecisão.
E principalmente. Faz vc ñ ver as coisas c clareza.
Em suma... o medo em si é o medo q temos do medo...
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