terça-feira, 4 de março de 2008

Serie de poemas "Duas palavras uma estação"

Poema 18

Não é de agora que te amo

Nem poderia ser

Se te conheço a tão pouco

E não é difícil te querer

A chuva fria não traz teu perfume

O gélido ar não lembra seu toque

E o vazio do inverno não se ouve seu sussurro

Na espera inquietante do meu amor singelo

Te prometi eternamente o meu amor

Tão pobre e frágil

Tão grande e cheio de dor

Mas eternamente teu

Beijar-lhe a rosa nua

E perfumar os meu ares

Desejar-te inteira lua

E amar-te em fina arte

Dorme pálida no peito ardente

De paixão enorme e coração temente

No sono calmo que o anjos te levam

Depois de pecar no amores terrenos

Beijo tua face em leito

Em quanto dormes fico admirar

O desejo retornar ao peito

Mais uma vez em minha cama te amar

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